Cenários de Aprendizagem e Projetos Interdisciplinares: terrenos férteis da (re)criação e autoria docente

Cenários de Aprendizagem e Projetos Interdisciplinares: terrenos férteis da (re)criação e autoria docente

Bons métodos e boas metodologias são sempre terrenos férteis de (re)criação, onde cada docente é convidado, individualmente e em equipa educativa, a concretizar a sua autoria, através das suas decisões curriculares e da definição de opções pedagógico-didáticas.  

E porque os bons métodos e as boas metodologias – ativas e significativas – são sempre simples, não simplistas, e sem método(s) e metodologias (ativas e significativas) tudo leva mais tempo e requer muita energia, situados na linha de Benjamim Franklin, “for every minute spent on organizing, an hour is earned”, temos procurado trilhar caminhos simples, mas produtivos e, sobretudo, significativos.

Com efeito, no âmbito da Oficina de Gestão do Currículo, temos investido em método(s) pedagógicos diferenciadores e personalizados alinhados com metodologias educativas mais abertas, flexíveis e enriquecidas. É o caso dos cenários de aprendizagem e dos projetos interdisciplinares que refletem, de forma evidente e apropriada, a intencionalidade dos docente, que se traduz na construção de percursos/itinerários de aprendizagem que conduzam ao desenvolvimento das competências do Perfil dos/as alunos/as da Irmãs Doroteias, ajustados a cada um dos alunos, a cada turma e ao contexto de cada centro educativo.  

Na medida em que nos leva a organizar, a sistematizar e, portanto, a otimizar ideias, atividades, projetos, este tipo de abordagem educativa implica necessariamente uma visão estruturada de tudo o que pretendemos, ajudando a clarificar e a respeitar prioridades. Ora, este processo de apropriação, de gestão e de construção permite definir os contornos da intencionalidade pedagógica e das consequentes decisões curriculares, constituindo-se, assim, como um terreno fértil para a (re)criação e autoria docente. Os recursos criados no âmbito desta Oficina e disponibilizados no Repositório Institucional da ESEPF são, simultaneamente, frutos do trabalho desse terreno fértil e sementes plenas de potencial gerador de novas e significativas colheitas.

Autoria: Daniela Gonçalves e Helena Marques
Oficina de Inovação Pedagógica: Gestão do Currículo
Contacto: dag@esepf.pt e helena.marques@csdoroteia.info

Matriz Comum: a incorporação do Perfil dos(as) Alunos(as) dos Centros Educativos das Irmãs Doroteias na Gestão do Currículo

Matriz Comum: a incorporação do Perfil dos(as) Alunos(as) dos Centros Educativos das Irmãs Doroteias na Gestão do Currículo

O Perfil dos(as) Alunos(as) apresenta-se como uma matriz comum para todos os centros educativos das Irmãs Doroteias, designadamente enquanto referencial curricular primeiro do planeamento, da realização e da avaliação do ensino e da aprendizagem.

Os seus descritores apontam traços essenciais do perfil que se pretende que cada aluno desenvolva até ao final do seu percurso escolar em cada um dos centros educativos das Irmãs Doroteias. Por sua vez, os descritores operativos ilustram as competências desenvolvidas, ao nível da ação, demonstrando as aprendizagens realizadas e os comportamentos assumidos pelos alunos enquanto PROTAGONISTAS DA PRÓPRIA VIDA E AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE.

A par de outras dinâmicas no âmbito da Oficina de Gestão do Currículo, iniciou-se, no ano letivo transato, um trabalho de revisão curricular e de Incorporação deste Perfil nas planificações disciplinares, de modo a que a promoção do crescimento harmonioso de cada aluno, nas várias dimensões da sua pessoa, possa ser garantida de forma integrada, pela organização do processo de desenvolvimento curricular levado a cabo pelos professores nas disciplinas que lecionam.

Com efeito, esta formação assume-se em formato e-learning, dada a participação intercentros, cujo grupo de trabalho se apropria desde logo do Perfil dos Alunos, analisando depois as Aprendizagens Essenciais da disciplina com o objetivo de proceder à articulação vertical do currículo, no sentido de assegurar a coerência e a progressão lógica das aprendizagens em cada ciclo de escolaridade. Às primeiras decisões curriculares, alia-se a reflexão sobre os pressupostos e implicações práticas da ação educativa que abre portas ao trabalho de planificação anual.  De facto, os professores desenham ações estratégicas intencionais, por sequência didática ou tema, de modo a contribuir para a relevância curricular e o desenvolvimento de competências do Perfil dos(as) Alunos(as), selecionadas segundo a especificidade disciplinar e a intencionalidade face ao contexto pedagógico. 

No ano letivo transato, o grupo de trabalho dizia respeito à disciplina de Português, sendo a vez, neste ano, das disciplinas de Matemática, no primeiro semestre, e da área de Ciências (Estudo do Meio, Ciências da Natureza, Ciências Naturais, Biologia e Geologia A) no semestre seguinte. No próximo ano letivo, este trabalho está previsto para os grupos de História e Inglês.

Não obstante a importância do produto deste trabalho, cujos objetivos passam pela (re)estruturação do currículo face à intencionalidade pedagógica, pelo desenho de estratégias de ensino e aprendizagem eficazes e adequadas a cada situação, pela definição de critérios de avaliação em função das competências promovidas, sublinhamos o valor primordial do processo, cujas finalidades passam necessariamente pela tomada de consciência do papel fundamental dos docentes enquanto gestores do currículo, pela apropriação de novas lógicas de trabalho, pela reflexão conjunta e pelo trabalho colaborativo entre professores, enfim, pelo assumir de uma nova profissionalidade docente.

Autoria: Daniela Gonçalves e Helena Marques
Oficina de Inovação Pedagógica: Gestão do Currículo
Contacto: dag@esepf.pt e helena.marques@csdoroteia.info

Projetos de inovação pedagógica integrados em Repositório

Projetos de inovação pedagógica integrados em Repositório

A criação e manutenção de um Repositório assenta num ecossistema digital de informação que serve de suporte à atividade da comunidade. 

Este assegura uma maior coerência no armazenamento possibilitando a integração com outros sistemas de informação.

O Repositório Institucional (RI) da ESEPF passou a agregar a comunidade Bússola21. Esta está organizada em 3 coleções com níveis que contém as oficinas de inovação pedagógica dos Centros Educativas da Rede Doroteia. 

O Repositório facilita o estabelecimento de procedimentos e práticas para apoio à criação e manutenção de documentos fidedignos, autênticos, acessíveis e preserváveis. 

A classificação do material alojado no Repositório advém da indexação e descrição que facilita um rápido processo de recuperação de informação, o que torna esta plataforma segura e eficaz. Identifica os trabalhos com um endereço eletrónico simples e persistente, permitindo que sejam facilmente encontrados pela Comunidade. 

O Repositório promove, apoia e facilita a sistematização e disseminação do conhecimento.  Armazena, disponibiliza e preserva a produção da nossa Comunidade, facilitando e promovendo o acesso a documentos essenciais à inovação pedagógica presente na Missão da Bussola 21.

Este arquivamento digital dá a garantia e sustenta um melhor desempenho no acesso aos documentos, sua durabilidade e confiabilidade. 

Autoria: Susana Anacleto
Centro Educativo/Instituição: Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti
Contacto: sanacleto@esepf.pt

Livro de Atas das I Jornadas de Inovação Pedagógica

O Bússola 21 em 2021

I Jornadas de Inovação Pedagógica
– Livro de Atas

No dia 21 de julho de 2021, os educadores dos centros educativos das Irmãs Doroteias em Portugal reuniram-se nas I Jornadas de Inovação Pedagógica do projeto Bússola 21. Diversos oradores, protagonistas da inovação pedagógica ao longo do ano letivo 2020-2021, partilharam e refletiram sobre experiências implementadas nos seus contextos educativos. As Jornadas organizaram-se em três temáticas, correspondentes aos domínios de inovação pedagógica que têm sido privilegiados pela rede educativa: i) a Educação da Interioridade; ii) a Gestão do Currículo; e iii) a Participação das Crianças e Jovens.

Inovação como resiliência escolar

Inovação como resiliência escolar

Inovação como resiliência escolar

Estudos prospetivos a nível global identificam várias tendências emergentes na Educação pós-pandemia. Entre estas, adquire especial destaque a inovação que se gerou no seio do sistema educativo, antecipando mudanças futuras inevitáveis no ensino e na formação. 

Ora, as oficinas de inovação pedagógica dos Centros Educativas da Rede Doroteia, impulsionadas pelo projeto Bússola 21, têm estado muito ativas e vão antecipando essas tendências. Recordam-nos que, não obstante todos os condicionalismos a que estamos sujeitos, realidades há que não se conseguem confinar. A educação da interioridade é uma delas, como nos narram a variedade das experiências implementadas: desde a confeção de máscaras, à assunção do corpo ou à formação da integralidade da pessoa, tudo é passível de gerar ressonância interior e ajudar a construir significado e relação. 

Outra tónica de inovação pedagógica tem sido, claramente, a participação: a voz e a vez das crianças e dos jovens alunos dos nossos Centros imprimem marcas que já não se apagam, seja na criação de uma rádio, nas assembleias de turma ou na reestruturação dos jardins – tudo está impregnado de autoria para que os alunos sejam “protagonistas da própria vida…”, como propõe o perfil identitário do aluno das Irmãs Doroteias. E, para quem desejar confirmar que o processo de autoria pessoal nos nossos Centros é realizado em espírito de família, convidamos a conhecer o projeto Mentorias

Em tempos de Covid-19, a resiliência escolar tem vindo a desempenhar um papel decisivo para as crianças, famílias e comunidades. Segundo a UNESCO (2020. Education in a post COVID world: Nine ideas for public action), no contexto da pandemia, os sistemas educativos mais resilientes têm sido os que estiveram mais envolvidos com as famílias e as comunidades. Cabe aqui, pois, uma palavra de gratidão às famílias dos nossos alunos e aos nossos parceiros pela cumplicidade manifestada na superação de obstáculos frente às adversidades que todos temos vindo a enfrentar.

Autoria: José Luís Gonçalves
Centro Educativo/Instituição: Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti
Contactos: jlg@esepf.pt

Reestruturação dos Jardins da Obra Social Paulo VI: uma vivência de participação

Reestruturação dos Jardins da Obra Social Paulo VI: uma vivência de participação

Reestruturação dos Jardins da Obra Social Paulo VI: uma vivência de participação

Este projeto teve o seu início no decorrer do ano letivo anterior, fruto da vontade manifestada por algumas crianças em querer inserir algumas mudanças no espaço exterior do Centro Educativo. As suas propostas foram a discussão em Assembleia, tendo sido decidido começar pela ideia que reunia mais consenso e entusiasmo: a cozinha de lama, que atualmente faz as delícias das crianças. No entanto, muitas das ideias que haviam sido partilhadas ficaram por realizar devido ao fecho abrupto das escolas. Assim, já este ano letivo, na primeira Assembleia de Centro, e porque as crianças mantinham o seu desejo de enriquecer os jardins, voltamos a abordar este tópico, tendo surgido, pela sua voz, as seguintes sugestões para introdução de novas áreas, equipamentos ou materiais:

“Um ateliê de expressão plástica com um carrinho de tintas e folhas.”

“Uma área de construções com blocos de madeira, carros e estradas.”

“Tendas com caixas de areia e camas de rede”

“Ter mais motas e trotinetes.”

“Uma cozinha de lama no jardim dos mais pequeninos.”

“Um comboio para brincar no jardim para cabermos lá dentro.”

Feitas as propostas e mediante aprovação das mesmas, foram divididas as tarefas pelos diferentes grupos de crianças, ficando todos com algo para fazer (planear, recolher material, organizar, escrever cartas aos pais), quer por sala quer juntando-se a outro grupo que tinha o mesmo interesse. 

Algumas destas ideias já estão em andamento, como é o caso do projeto de construção de um comboio que permita que as crianças entrem e brinquem no seu interior. Este grupo começou por planear graficamente o comboio que queria construir, incluindo todas as características que consideraram importantes. Lembraram-se depois de convocar o carpinteiro da nossa escola para uma reunião com o propósito de apresentar o seu projeto, tendo em conjunto negociado os materiais a utilizar e a forma como a sua proposta se poderia concretizar. Agora, mãos à obra, que o entusiasmo é muito e o comboio que nasceu da cabeça das crianças vai ganhar vida e embarcar em mil viagens. Será o SEU comboio. 

Este é um pequeno exemplo que ilustra como a participação efetiva das crianças nas dinâmicas do Centro é impulsionadora das mais variadas aprendizagens, entre as quais destacamos a capacidade de fazer escolhas, tomar decisões, projetar, negociar ou colaborar com pares e adultos. Estamos certos de que a participação e intervenção direta das crianças na vida do centro contribui para o desenvolvimento de cidadãos ativos, críticos e transformadores da realidade. Uma realidade que é a sua, que a si pertence e diz respeito. 

Autoria: Daniela Martinho e Kathy Silva
Centro Educativo: Obra Social Paulo VI 
Contactos: daniela.martinho@obrasocialpaulovi.pt e katherine.silva@obrasocialpaulovi.pt

A minha voz, a nossa voz

A minha voz, a nossa voz

A minha voz, a nossa voz

“A minha voz, a nossa voz” tem como objetivo a aplicação de instrumentos/estratégias de organização social nas vivências diárias com as crianças (Plano do dia, diário de grupo, mapa de atividades, assembleias de grupo, mapa dos responsáveis, comunicações). A intencionalidade é potenciar ainda mais o seu envolvimento nas rotinas/dinâmicas de sala/Instituição onde lhe deve ser dada a voz, de acordo com o seu direito de participação. Perante a interrupção das atividades letivas presenciais, o projeto tornou-se ainda mais desafiante: Dar continuidade à utilização destas estratégias, já iniciadas em contexto escolar, mas agora numa situação de intervenção educativa à distância. Foi possível privilegiar as boas práticas de participação da criança continuando a acreditar na importância do seu envolvimento na planificação/avaliação das atividades diárias e na continuidade da construção de aprendizagens significativas. 

 Algumas das nossas práticas de promoção da participação da criança…Agora à distância! 

A nossa intervenção caracterizou-se pela realização de atividades síncronas diárias (videochamadas)/atividades assíncronas(partilhadas na plataforma pedagógica utilizada como meio de comunicação com as famílias). Estes momentos foram planeados e geridos pelas próprias crianças, dando corpo a esta prática tão importante que é considerar a sua voz.

Nas videochamadas realizavam assembleias de grupo semanais para planificar/avaliar em conjunto: as crianças decidiam o que fazer diariamente nas atividades síncronas/assíncronas (construíam um plano semanal) e avaliavam as dinâmicas realizadas. Nestas ocasiões expressavam como era motivador sentirem-se escutadas.

Demos voz às crianças através de momentos diários de partilha: realizavam apresentações/comunicações em direto sobre as suas descobertas e aprendizagens. 

Dinamizavam projetos de produção que eram do seu interesse e apresentavam com o maior entusiasmo as suas realizações a todo o grupo, mantendo-se unidas na partilha de aprendizagens e saberes. 

Num inquérito de satisfação, os Pais destacaram como aspetos mais positivos desta intervenção o contacto diário, a rotina que se manteve, a diversidade das propostas e a adequação aos interesses das crianças.

Também as crianças foram escutadas: “Adoro as minhas reuniões”, “As aulas eram diferentes mas engraçadas”, “Gostei de participar nas videochamadas e ver os meus amigos todos os dias.”

Mesmo à distância… dar voz às crianças foi sempre a prioridade de toda a equipa. E assim, foi possível dar continuidade a um projeto que tem como objetivo colocar, cada vez mais, as crianças no centro de todo o processo de ensino-aprendizagem. Fica o sentimento de realização e, mesmo perante uma distância física que se impôs, a proximidade entre todos foi sentida diariamente.  

Autoria: Adriana Moreira, Ana Rodrigues, Dores Maciel, Sandra Esteves, Teresa Casal
Centro Educativo: Instituto S. José 
Contactos: ed.adriana@institutosjose.pted.ana@institutosjose.pted.dores@institutosjose.pt;
 ed.sandra@institutosjose.ptteresacasal@institutosjose.pt

O Meu Corpo é um Tesouro!

O Meu Corpo é um Tesouro!

O Meu Corpo é um Tesouro!

O processo iniciado com o Bússola 21 tem sido acompanhado por momentos de Formação específica e por momentos de Encontro e de Partilha Intercentros que se têm revelado em entreajuda, enriquecimento e aprendizagem valiosos para a Inovação pedagógica no nosso Centro, assim como, a tomada de consciência da importância do trabalho colaborativo para a mudança das estratégias e metodologias pedagógicas.

Sentimos que a abertura para a mudança acontece como resultado de todo o apoio e orientação dos responsáveis do Projeto e da adesão e entusiasmo da equipa educativa, e da direção do nosso centro que sentem necessidade de ter um Horizonte Educativo que privilegie os princípios da Democracia Participada, da Educação Inclusiva, da Heterogeneidade, com a Participação de Todos, de Aprendizagens Significativas resultantes dos interesses e curiosidades da Criança, num processo de Educação de Infância capaz de mapear aprendizagens, integrar Metodologias e de usar Diferenciação Pedagógica.

Realçamos a importância da dimensão da Educação na Interioridade, onde é dada primazia ao fazer desabrochar em cada criança a sua dimensão interior, num trabalho muito inicial mas fundamental de construção do Ser, da consciência, promovendo um crescimento amadurecido para que venha a refletir-se mais tarde numa cidadania ativa e comprometida. Neste sentido, temos proposto, desde o início deste ano letivo, diversas oportunidades de vivência de experiências de interioridade, trazendo este ano a novidade destes momentos, em que privilegiamos o silêncio e um ambiente de serenidade, convidativo à Escuta, não se restringirem à Sala de Interioridade, mas antes que se expandam a toda a Instituição, quer no espaço exterior (Jardim), bem como em cada sala de atividades, surgindo em diferentes momentos do dia, pequenos gestos que compõem as “rotinas de interioridade”.

Sublinhamos uma última proposta de atividade/interioridade no Jardim para a criança explorar a consciência corporal, a valorização do corpo e a importância dos sentidos.

Foi um momento de fruição com impacto nas crianças que foi revelado em expressões como:

“Gostei de passear pelo jardim descalço e sem meias”; “Gostei de ouvir os sons e sentir os cheiros da natureza”; “Senti-me muito bem, porque ouvi música, senti formiguinhas nos pés”; “Gostei mais de fazer desenhos na terra com folhinhas, pinhas, pétalas, bolotas, pedras e raminhos”.

Autoria: Ana Teresa Brás e Conceição Freitas
Centro Educativo: Fundação Imaculada Conceição
Contactos: geral@doroteiascovilha.net

Ser voz na Escola

Ser voz na Escola

Ser voz na Escola

Olá! 

Somos os alunos dos 3os anos do Externato do Parque e fomos desafiados a escrever este texto onde vamos partilhar convosco a nossa opinião sobre as assembleias que fazemos à sexta-feira.

As assembleias de turma são importantes porque podemos identificar e apresentar o que mais gostámos/o que correu melhor e o que não correu tão bem ao longo da semana. Se temos algum problema ou conflito que não conseguimos resolver sozinhos, é nas assembleias de turma que nos ajudamos uns aos outros e pensamos em soluções para ajudar os nossos amigos a resolverem problemas. 

No início da semana elegemos o presidente, que é quem orienta e fica responsável pela assembleia, e o secretário, que vai registar o que correu bem e mal bem como as sugestões de melhoria para que mais tarde possamos revisitar e relembrar se estamos a concretizar o que foi proposto!

Aprendemos a explicar bem as nossas ideias, a ouvir as ideias dos nossos colegas e a tentar chegar a acordo sobre a melhor solução para uma situação.

Sabem? É muito bom sentir que as nossas opiniões são respeitadas e que podemos partilhar as nossas ideias para nos sentirmos cada vez mais felizes no colégio! 

Para além das assembleias de turma, em cada período, os delegados e dois representantes de cada turma reúnem-se com a nossa direção para transmitir ideias, sugestões e discutir assuntos importantes. Podemos ajudar a tornar o colégio num lugar melhor para os alunos, pois as ideias que temos não ficam nas nossas cabeças, podemos passá-las para as cabeças dos mais velhos e, juntos, refletimos sobre essas ideias, se serão mesmo importantes e pertinentes, pensamos como pôr em prática e distribuímos tarefas para que todos participemos e na melhoria. Sentimos que assim somos todos responsáveis pelo que acontece na escola.

Autoria: Turmas do 3º ano 
Centro Educativo: Externato do Parque
Contactos: carlabarroso@externatodoparque.ptcarolinacastelobranco@externatodoparque.pt