Mês: Março 2020

PASSAR à conversão de coração: 1º DOMINGO DE QUARESMA

Símbolo de Santa Paula:

Bússola: O símbolo da Bússola nasce da frase de Santa Paula Frassinetti: “A bússola das Doroteias é a Vontade de Deus”.

1ºDomingo da Quaresma

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto, a fim de ser tentado pelo Diabo. Jejuou quarenta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome. O tentador aproximou-se e disse-lhe: «Se és Filho de Deus, diz a estas pedras que se transformem em pães». Jesus respondeu-lhe: «Está escrito: ‘Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus’». Então o Diabo conduziu-O à cidade santa, levou-O ao pináculo do templo e disse-Lhe: «Se és Filho de Deus, lança-Te daqui abaixo, pois está escrito: ‘Deus mandará aos seus Anjos que te recebam nas suas mãos, para que não tropeces em alguma pedra’». Respondeu-lhe Jesus: «Também está escrito: ‘Não tentarás o Senhor teu Deus’». De novo o Diabo O levou consigo a um monte muito alto, mostrou-Lhe todos os reinos do mundo e a sua glória, e disse-Lhe: «Tudo isto Te darei, se, prostrado, me adorares». Respondeu-lhe Jesus: «Vai-te, Satanás, porque está escrito: ‘Adorarás o Senhor teu Deus e só a Ele prestarás culto’». Então o Diabo deixou-O e aproximaram-se os Anjos e serviram-n’O. (Lc 4, 1-13)

Para reflectir:

  • Jesus teve de fazer opções nem sempre fáceis… Para tomar as suas decisões tinha como critério a fidelidade ao que percebia ser a Vontade do Pai.
  • Na minha vida também existem desertos e também aí sou chamado(a) a tomar decisões… Que critério(s) me guia(m) para fazer as minhas escolhas?

Frase da Semana: 

“Isto devemos querer com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças: Vontade de Deus, és o meu Paraíso.” Santa Paula Frassinetti

PASSAR à conversão de coração: 5º DOMINGO DE QUARESMA

Símbolo de Santa Paula:

Facho: Na Bíblia, a luz é o lugar da felicidade, da vida. Jesus é a Luz, é a Vida. Quem crê em Jesus, e forma um pacto com Ele, torna-se portador da VIDA com a qual “incendeia” todos e tudo à sua volta.

Paula, desde a fundação da Congregação, sempre desejou que as suas irmãs espalhassem o amor de Deus a quantos delas se aproximassem, por isso disse: “sede fachos ardentes…”. Paula, ao enviar as primeiras missionárias para o Brasil em 1866 (Teresa Casavecchia, Jannozzi, Josefina Pingiani, Francisca Toscani, Gertrudes Mattei e Sofia Filipa) escreveu à Irmã Josefina Bozzano, que, nessa altura, vivia em Génova, recomendando-as à oração da comunidade:

“Agora é preciso rezar muito pelas Irmãs que no dia 10 iniciarão a viagem, para que o Senhor as encha do  seu Divino Espírito Santo e as transforme em fachos ardentes que, onde toquem, acendam o fogo do amor de Deus” (C.241,2).

Desde o início da Congregação, Paula acreditou no poder transformador do Espírito Santo e no poder do amor. Por isso, incutiu-o às suas irmãs insistentemente: “Inflamai todos no santo amor, inflamai todos os que de vós se aproximarem. (C. 363,9)

5ºDomingo da Quaresma

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, as irmãs de Lázaro mandaram dizer a Jesus: «Senhor, o teu amigo está doente». Ouvindo isto, Jesus disse: «Essa doença não é mortal, mas é para a glória de Deus, para que por ela seja glorificado o Filho do homem». Jesus era amigo de Marta, de sua irmã e de Lázaro. Entretanto, depois de ouvir dizer que ele estava doente, ficou ainda dois dias no local onde Se encontrava. Depois disse aos discípulos: «Vamos de novo para a Judeia». Ao chegar lá, Jesus encontrou o amigo sepultado havia quatro dias. Quando ouviu dizer que Jesus estava a chegar, Marta saiu ao seu encontro, enquanto Maria ficou sentada em casa. Marta disse a Jesus: «Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. Mas sei que, mesmo agora, tudo o que pedires a Deus, Deus To concederá». Disse-lhe Jesus: «Teu irmão ressuscitará». Marta respondeu: «Eu sei que há-de ressuscitar na ressurreição do último dia». Disse-lhe Jesus: «Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em Mim, ainda que tenha morrido, viverá; e todo aquele que vive e acredita em Mim, nunca morrerá. Acreditas nisto?». Disse-Lhe Marta: «Acredito, Senhor, que Tu és o Messias, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo». Jesus comoveu-Se profundamente e perturbou-Se. Depois perguntou: «Onde o pu­sestes?». Responderam-Lhe: «Vem ver, Senhor». E Jesus chorou. Diziam então os judeus: «Vede como era seu amigo». Mas alguns deles observaram: «Então Ele, que abriu os olhos ao cego, não podia também ter feito que este homem não morresse?». Entretanto, Jesus, intimamente comovido, chegou ao túmulo. Era uma gruta, com uma pedra posta à entrada. Disse Jesus: «Tirai a pedra». Respondeu Marta, irmã do morto: «Já cheira mal, Senhor, pois morreu há quatro dias». Disse Jesus: «Eu não te disse que, se acreditasses, verias a glória de Deus?». Tiraram então a pedra. Jesus, levantando os olhos ao Céu, disse: «Pai, dou-Te graças por Me teres ouvido. Eu bem sei que sempre Me ouves, mas falei assim por causa da multidão que nos cerca, para acreditarem que Tu Me enviaste». Dito isto, bradou com voz forte: «Lázaro, sai para fora». O morto saiu, de mãos e pés enfaixados com ligaduras e o rosto envolvido num sudário. Disse-lhes Jesus: «Desligai-o e deixai-o ir». Então muitos judeus, que tinham ido visitar Maria, ao verem o que Jesus fizera, acreditaram n’Ele.  (Jo 11, 1-45)

Para refletir:

Jesus comoveu-se…

A relação que existia entre esta família (Marta, Maria e Lázaro) e Jesus é de amizade, recebe Jesus em sua casa. O amor era recíproco. A morte de Lázaro comove Jesus a ponto de os Judeus dizerem “vede como era seu amigo”.
A verdadeira amizade é como luz, não é possível escondê-la, é construtiva e gera vida. Todos nós temos verdadeiros amigos com os quais nos tornamos solidários em todas as circunstâncias (dor, alegria…).

  • Tenho consciência do tipo de vida e felicidade que essa amizade gera em mim e nos meus amigos?

A vida é um estágio. Quem morre deixa de ter função, não dá para servir, é um defunto, está numa “gruta fechada com uma pedra” e “de mãos e pés atados com ligaduras”.

  • O que pode tornar a minha vida num defunto fechado numa gruta e de mãos e pés atados?

Jesus “bradou com voz forte: Lázaro, vem cá para fora!”

  • Oiço a voz de Jesus que me chama e a pedir para vir para fora?
  • Em que situação da minha vida e lugar me encontro para Ele me chamar?
  • Acredito que o meu encontro com Jesus me transforma e me leva a transformar o ambiente que me circunda?

Jesus disse: “Desamarrai-o e deixai-o ir!”.

  • Para onde vou?
  • Que rumo estou a dar à minha vida?

Frase da Semana:

“Sede fachos ardentes que iluminam e aqueçam quantos de vós se aproximarem!”. Paula Frassinetti

SER FAMÍLIA

Colégio de Santa Doroteia: Doro_Pray
Colégio Nossa Senhora da Paz: Mega…da Paz
Externato do Parque: Hoje é um bom dia para…

PASSAR à conversão de coração: 4º DOMINGO DE QUARESMA

Símbolo de Santa Paula:

Farol: Farol de Génova é o símbolo mais importante da cidade. É uma torre de 77 metros de altura e projeta a luz a 50 km de distância. A luz deste farol foi sempre inspiradora para Paula como sentido de orientação. Paula deixou-se atingir e iluminar pelo Farol que é Jesus e desse modo dá continuidade à Sua «obra» no mundo tornando-se referência para nós.

Do mesmo modo, também nós, ao deixarmo-nos iluminar pelo Farol que é Jesus Cristo, estamos a repetir o gesto de entrega e confiança que Paula nos transmitiu com toda a sua vida. É o calor desta luz que nos faz ver e nos anima a prosseguir em tempos de dificuldades e onde a fé se torna um desafio crescente.1

4ºDomingo da Quaresma

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, Jesus encontrou no seu caminho um cego de nascença. Cuspiu em terra, fez com a saliva um pouco de lodo e ungiu os olhos do cego. Depois disse-lhe: «Vai lavar-te à piscina de Siloé»; Siloé quer dizer «Enviado». Ele foi, lavou-se e começou a ver. Entretanto, perguntavam os vizinhos e os que o viam a mendigar: «Não é este o que costumava estar sentado a pedir esmola?». Uns diziam: «É ele». Outros afirmavam: «Não é. É parecido com ele». Mas ele próprio dizia: «Sou eu». Levaram aos fariseus o que tinha sido cego. Era sábado esse dia em que Jesus fizera lodo e lhe tinha aberto os olhos. Por isso, os fariseus perguntaram ao homem como tinha recuperado a vista. Ele declarou-lhes: «Jesus pôs-me lodo nos olhos; depois fui lavar-me e agora vejo». Diziam alguns dos fariseus: «Esse homem não vem de Deus, porque não guarda o sábado». Outros observavam: «Como pode um pecador fazer tais milagres?». E havia desacordo entre eles. Perguntaram então novamente ao cego: «Tu que dizes d’Aquele que te deu a vista?». O homem respondeu: «É um profeta». Replicaram-lhe então eles: «Tu nasceste inteiramente em pecado e pretendes ensinar-nos?». E expulsaram-no. Jesus soube que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: «Tu acreditas no Filho do homem?». Ele respondeu-Lhe: «Quem é, Senhor, para que eu acredite n’Ele?». Disse-lhe Jesus: «Já O viste: é quem está a falar contigo». O homem prostrou-se diante de Jesus e exclamou: «Eu creio, Senhor»..  (Jo 9,1-41)

Para refletir:

Jesus, que ia de passagem, viu um cego. Os discípulos também o viram, mas olham para ele de um modo diferente de Jesus. Eles perguntam quem pecou, Jesus diz preciso deste cego! «É preciso» que Deus se manifeste neste cego. E como é que Deus se podia manifestar naquele cego? Através das «obras» daquele que Ele enviou (Jo9,4), fazendo passar aquele cego do domínio da cegueira para a liberdade. Sendo a Luz do mundo (Jo8,12; 9,5), Jesus concede o dom da vista ao cego de nascença acompanhado do dom da Luz (Iluminação) em ordem à contemplação das coisas. O cego lavou os olhos naquela fonte e recobrou a vista imediatamente. A luz da fé, essa é gradual. Passa por: «não sei» (Jo9,12); «é um profeta» (Jo9,17); «vem de Deus» (Jo9,33); «eu creio, Senhor» (Jo9,38).

Temos todos algo a ver com o cego de nascença: os batizados receberam como ele o dom batismal da Luz para ver e ouvir e viver a vida divina. Temos todos a ver com o Enviado, Aquele-que-vem: Ele é o único enviado do Pai para fazer a sua «obra»; nós somos enviados por Ele (Jo20,21) para continuar no mundo a sua «obra». 2

  • Tenho consciência que também eu tenho algo a ver com o cego e algo a ver com O Enviado?
  • Deus manifesta-se, hoje, através das nossas obras. Sinto que também eu, como Paula, sou chamado, chamada a deixar-me iluminar pelo Farol e a continuar a Sua obra no mundo?

Esta é a nossa hora. Jesus rezou por nós para que a nossa fé não desfaleça.

Frase da Semana:

“O caminho é árduo e espinhoso, não se pode negar, mas o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo, de Maria Santíssima e dos Santos vo-lo tornará não só fácil e plano, mas suave e aprazível. O que fizeram os Santos também nós o podemos fazer, se tivermos boa vontade. Deus estará sempre pronto a ajudar-nos com a Sua abundante graça. Coragem, portanto; amai muito Jesus e este amor vos fará voar no caminho da Santidade.” Paula Frassinetti

1 cfr http://www.escoladeleigos.com.br/Textos/ALuzdoFarol.html 
2 cfr https://mesadepalavras.wordpress.com/?s=cego+de+nascen%C3%A7a

PASSAR à conversão de coração: 3º DOMINGO DE QUARESMA

Símbolo de Santa Paula:

Poço: O poço tem um simbolismo importante para as irmãs Doroteias. Na história da Congregação destacam-se dois poços: o poço de Quinto e o poço de Roma.

poço de Quinto foi o lugar onde Santa Paula lavou a roupa das Irmãs “enfermeiras” que tratavam os doentes vítimas da epidemia de cólera, que abalou Génova em 1835. Paula também se voluntariou para auxiliar as Irmãs, porém o pai não a deixou, no entanto apesar da proibição, Paula não deixou de ajudar, arranjando outra forma de estar ao serviço, talvez até mais arriscada.

poço de Roma foi historicamente marcante. Numa altura de grandes conflitos contra o Papa Pio IX, Roma era atacada por todos os lados. Os Garibaldinos eram uma das frentes contra o Papa e o seu exército começava a passar sede. Quando estes foram bater à porta das Irmãs, Santa Paula não recusou ajudá-los. Foi aí que disse a famosa frase: “Enquanto houver água para nós, também haverá para vós”.

Meditando estes dois episódios podemos olhar com carinho para esta mulher, que nos inspira a dar a vida aos outros como forma de colaborarmos com Deus para a salvação do mundo. Quando percebemos que no fundo dos nossos poços habita um Deus de Amor, liberta-se em nós o desejo de dar de beber aos outros e tornando-se, então, o nosso desejo mais profundo. Que nesta semana sejamos capazes de amar os outros como Deus nos ama!

3ºDomingo da Quaresma

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Naquele tempo, chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, perto do terreno que Jacob tinha dado ao seu filho José. Ficava ali o poço de Jacob. Então Jesus, cansado da caminhada, sentou-se, sem mais, na borda do poço. Era por volta do meio-dia. Entretanto, chegou certa mulher samaritana para tirar água. Disse-lhe Jesus: «Dá-Me de beber.» Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Respondeu-Lhe a samaritana: «Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana?». De facto, os judeus não se dão com os samaritanos. Disse-lhe Jesus: «Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-Me de beber’, tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva». Respondeu-Lhe a mulher: «Senhor, Tu nem sequer tens um balde e o poço é fundo: donde Te vem a água viva? Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu, com os seus filhos e os seus rebanhos?». Disse-lhe Jesus: «Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede: a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente que jorra para a vida eterna». «Senhor, – suplicou a mulher – dá-me dessa água, para que eu não sinta mais sede e não tenha de vir aqui buscá-la. Vejo que és profeta. Os nossos pais adoraram neste monte e vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar». Disse-lhe Jesus: «Mulher, acredita em Mim: Vai chegar a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vai chegar a hora – e já chegou – em que os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito e os seus adoradores devem adorá-l’O em espírito e verdade». Disse-Lhe a mulher: «Eu sei que há-de vir o Messias, isto é, Aquele que chamam Cristo. Quando vier há-de anunciar-nos todas as coisas». Respondeu-lhe Jesus: «Sou Eu, que estou a falar contigo». Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus, por causa da palavra da mulher. Quando os samaritanos vieram ao encontro de Jesus, pediram-Lhe que ficasse com eles. E ficou lá dois dias. Ao ouvi-l’O, muitos acreditaram e diziam à mulher: «Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos. Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo». (Jo 4,5-42)

Para refletir:

  •  Dá-me de beber
    Os samaritanos eram considerados impuros pelos judeus, porém Jesus faz um pedido inesperado. Jesus faz-nos muitas vezes o mesmo pedido… a partir do inesperado, o Senhor vai-nos tocando. Que pedidos inesperados sinto que Jesus me faz hoje? Que dificuldades coloco aos pedidos de Jesus? Acredito apenas nas minhas forças ou confio que o meu desejo basta e Deus fará brotar em mim “uma nascente que jorra para a vida eterna”?
  • Senhor (…) dá-me dessa água (…)
    Acredito que a única água que pode matar a verdadeira sede é a água que vem da Palavra? A oração é um dos lugares oportunos onde podemos abrir-nos e desejarmos com todo o nosso ser esta água; sabendo que num primeiro momento o Senhor nos chama a dar de beber e num segundo desperta em nós o desejo de lhe retribuir o pedido. Que tempo dou à oração durante o meu dia?

Frase da Semana:

“Enquanto houver água para nós, também haverá para vós”. Paula Frassinetti

CALAMIDADE DO COVID19: TEMPO PARA ORAÇÃO

Desejamos que estejam bem, a fazer o bem possível…

Com as últimas notícias somos chamados a viver mais em Família, colocando ao serviço uns dos outros a nossa criatividade… criando um ambiente de serenidade e de esperança.

Neste contexto, o mundo precisa de nós como “sentinelas” de Esperança, de Fé e de Caridade.

Todos necessitam de nós como “homens/mulheres” que apontam Deus, como o grande suporte, o sustento e fortaleza para estes tempos tão difíceis e duros…

Assim, convidamos cada um a encontrar um tempo diário de oração, pessoal e/ou em Família em que tenham por intenção entregar ao Senhor a situação que vivemos de calamidade pública, provocada pelo Covid19.

Deus que é Pai bom, escutará a nossa oração de intercessão, por todas as pessoas do mundo que sofrem estas situações.

11 DE MARÇO 1984: CANONIZAÇÃO DE PAULA FRASSINETTI

Há 36 anos atrás o mundo pôde ver uma grande fotografia do rosto de Santa Paula em frente à Basílica de S. Pedro. Os sinos repicaram festivamente para anunciar: Paula é Santa! E era Ano Santo, Ano da Redenção e tempo do Jubileu extraordinário.

Ficam aqui algumas características de Paula, realçadas por S. João Paulo II na homilia da canonização:

“Paula Frassinetti é, de facto, um esplêndido fruto da Redenção, sempre atuante na Igreja.

Para distinguir se uma obra é cristã, é preciso ver se há a marca da Cruz redentora. De facto, [Paula] estava convicta de que quem quer iniciar um caminho de perfeição não pode renunciar à cruz, à humilhação e ao sofrimento, que tornam o cristão semelhante ao modelo que é o Crucificado. A cruz não só não a atemorizava, mas era para ela a força poderosa que a movia, a fonte secreta da qual brotava a sua incansável atividade e a sua indómita coragem. Ela bendizia o ano que se abria com alguma cruz… A força interior, que a levava a viver de modo tão integral a “loucura” da cruz, deve ser procurada na terna devoção ao Coração de Jesus Cristo.

Sensibilidade autenticamente apostólica… cruzamento de amor e de sofrimento. Identificação com Cristo… tinha que se manifestar numa intensa atividade de apostolado, com especial interesse pela formação cristã da infância e da juventude abandonada. [As Irmãs Doroteias] hoje regozijam-se ao ver a sua Fundadora inscrita no Álbum dos Santos e são ainda mais orgulhosas de seguir os seus passos luminosos, e o seu ensinamento sempre atual.”

E hoje, as “tendas” alargaram os seus limites para acolher a grande Família Doroteia, enxertada no carisma de Sta Paula.

Demos graças por estes 36 anos de história, por toda a vida que fez história e pelas vidas que querem dar continuidade a esta história engrossando o número daqueles e daquelas que, identificados com o Carisma de Paula, continuam a querer transformar o mundo na grande Família de Deus.

PASSAR à conversão de coração: 2º DOMINGO DE QUARESMA

Símbolo de Santa Paula:

Monte Moro: O símbolo do Monte Moro acompanha-nos desde o início e é para nós o símbolo do sonho de Deus e da amizade. Eis o que nos recordam as Memórias:

«No domingo seguinte, (…) Paula encontrou-se com a nossa Mariana e, segundo o combinado, dirigiram-se ambas para o monte Moro, onde, sentadas na erva, diante dum espetáculo maravilhoso de natureza e de arte, deram início às suas santas conversas. O mesmo fizeram no domingo seguinte e em muitos outros.

Certa vez (…), Paula viu um grupo de jovens com os olhos fixos nela. «Quem são aquelas jovens?» – perguntou à Mariana. «São algumas companheiras minhas, muito desejosas também de a conhecer e tomar parte nas nossas conversas». «Chame-as» – continuou Paula. E aquelas jovens, felizes, num abrir e fechar de olhos puseram-se todas à volta daquela que já amavam com respeitoso amor. Paula acolheu-as com afabilidade, animou-as, convidou-as a sentarem-se, e mesmo a irem visitá-la na Casa Paroquial, todas as vezes que desejassem falar a sós com ela. E desde aquele momento sentiram-se unidas por um laço de afetuosa e santa amizade.» (pág. 15)

2ºDomingo da Quaresma

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Seis dias depois, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e seu irmão João, e levou-os, só a eles, a um alto monte. Transfigurou-se diante deles: o seu rosto resplandeceu como o Sol, e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. Nisto, apareceram Moisés e Elias a conversar com Ele. Tomando a palavra, Pedro disse a Jesus: «Senhor, é bom estarmos aqui; se quiseres, farei aqui três tendas: uma para ti, uma para Moisés e outra para Elias.» Ainda ele estava a falar, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra, e uma voz dizia da nuvem: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus todo o meu agrado. Escutai-o.» Ao ouvirem isto, os discípulos caíram com a face por terra, muito assustados. Aproximando-se deles, Jesus tocou-lhes, dizendo: «Levantai-vos e não tenhais medo.» Erguendo os olhos, os discípulos apenas viram Jesus e mais ninguém. Enquanto desciam do monte, Jesus ordenou-lhes: «Não conteis a ninguém o que acabastes de ver, até que o Filho do Homem ressuscite dos mortos.». (Mt 17, 1-9 )

Para refletir:

  • Senhor, como é bom estarmos aqui!
    Como é bom para os discípulos estarem ali junto de Jesus num momento de beleza, de presença intensa e como é bom também para nós o sabor de uma amizade autêntica. Recordo os momentos em que saboreei a beleza da presença de uma amizade. Com quem faço essa experiência de intimidade de amizade? Que sabor tem para mim? De quem e para quem sou autenticamente amigo/a? Que passos o Senhor me desafia a dar para crescer na relação de amizade?
  • Este é o meu Filho muito amado… escutai-O!
    É o próprio Deus quem nos desafia a escutar Jesus. Ao longo desta semana procuro dar-lhe mais tempo, escutá-l’O com mais atenção. Procuro falar com Ele como um amigo fala a um amigo. Procuro deixar que Ele seja mesmo meu amigo… procuro escutar como Ele me diz que também eu sou Filho/a muito amado/a de Deus…

Frase da Semana:

Que o Senhor se digne dar-nos ouvido apurado, inteligência clara e vontade dócil, a fim de que possamos secundar inteiramente a divina vontade”. Santa Paula Frassinetti

PEREGRINAÇÃO A PÉ A NAZARÉ-FÁTIMA

É com tristeza, mas com sentido de responsabilidade face à evolução do COVID-19, que informamos que a PEREGRINAÇÃO foi CANCELADA.

Unimo-nos, em oração, a todos os que foram afetados por esta situação, pelos que mais sofrem e, por aqueles que na sua missão servem de perto os doentes e familiares.

“Passo a passo…”

Uma peregrinação em busca de sentido para a vida.
Um caminhar em que a cada passo, com outros, pela escuta de quem nos ajuda a ver mais além…

O quê?

  • Peregrinação a pé da Nazaré até Fátima

Quando?

  • 21 a 22 de Março de 2020 (Concentração no Santuário da Nazaré às 8,00h)

Para quem?

  • Jovens dos 15 aos 30 anos
  • Adultos com resistência física

Porquê?

  • Porque Peregrinar é buscar um sentido para a vida…
  • Porque Peregrinar é sentir a beleza do encontro connosco… com Deus… com o próximo!
  • Porque Peregrinar é viver…
  • Porque cada chegada é um ponto de partida…

Que levar?

  • Saco-cama, esteira, colete florescente e lanterna
  • Roupa quente e para a chuva
  • Calçado velho e confortável
  • Estojo de higiene pessoal e toalhas
  • Caneca de metal ou de plástico reutilizável
  • Talheres
  • Algum instrumento que saibas tocar
  • Muita alegria e vontade de caminhar

Inscrições:

  • Jovens: (15 aos 30 anos): 30€ (dormida e refeições incluídas) – até 10 de Março.
  • Adultos:, 40,00€ (dormida e refeições incluídas) – de 10 a 15 de Março
  • Transporte (não incluído no valor da inscrição)

NOTA: O percurso é feito sobretudo por caminhos interiores, sem acesso a carros, o apoio será apenas pontual.