Categoria: Bússola21

Podemos confinar também a nossa Interioridade?

Podemos confinar também a nossa Interioridade?

Podemos confinar também a nossa Interioridade?

No nosso Colégio, instituição que prima pela abertura à relação de proximidade, sentimos cada sessão de Interioridade como uma experiência única, em que docentes e alunos se predispõem a vivenciar as mais profundas emoções e os mais revoltos mares de angústias e superações.

As nossas sessões de Interioridade, ao longo deste ano letivo, tiveram como principal objetivo a descoberta e a valorização do território interior de cada aluno, procurando encontrar uma maior sintonia consigo próprio e na relação com os outros e com Deus, de forma natural e autêntica. As sessões que foram dinamizadas resultaram num crescendo de envolvimento e à-vontade por parte dos intervenientes. Obrigados a confinar no período de Ensino à Distância, entre 15 de janeiro e 5 de abril, considerámos estas sessões essenciais pela extrema importância de que se revestiu a presença constante dos colegas e dos professores, no dia a dia de cada discente. Somos da opinião que este facto contribuiu para a estabilidade emocional de todos, sentindo-se cada aluno acompanhado, de forma a serem evitados, em si, sentimentos de solidão, abandono ou esquecimento. 

Neste percurso evolutivo, foram dinamizadas sessões de construção de uma fotobiografia e a produção demáscaras, onde se evidenciaram momentos de relaxamento, partilha emocional e social e de consciência corporal, uma vez que as mudanças se produzem de forma muito rápida e os(as) meninos(as) têm, amiúde, pouca maturidade para as assumir. É importante, por isso, que vão conhecendo, aceitando e integrando o próprio corpo, em busca da sua identidade pessoal, desenvolvendo a sua memória significativa, com base numa reflexão pessoal do seu eu interior e exterior, ou seja, aquilo que revelam aos outros e o que está menos exposto e que cada um guarda para si. Neste seguimento, e devido à instabilidade emocional que se verifica nesta faixa etária, aliada à falta de comunicação no seio de algumas das famílias dos nossos alunos, sugerimos o envio da fotobiografia aos pais, de modo a proporcionar um agradável momento de partilha de memórias comuns.

Em suma, apesar das adversidades vivenciadas durante o período de confinamento, podemos constatar que as sessões de Interioridade continuam a ser uma mais-valia para todos nós, alunos, famílias e professores, tendo sido um grande desafio que se revelou enriquecedor e que nos ajudou, sem dúvida, a crescer.

Autoria: Ana Alexandra Rodrigues; Ana Afonso; Patrícia Cardoso ; Pedro Teixeira
Centro Educativo: Colégio da Imaculada Conceição – Viseu
Contactos: Ana Alexandra Rodrigues – p48@cicviseu.net; Ana Afonso – p05@cicviseu.net; Patrícia Cardoso – p102@cicviseu.net; Pedro Teixeira – p100@cicviseu.net

A REDE – EM REDE

A REDE – EM REDE

A REDE – EM REDE

Dizemos que educar com as Irmãs Doroteias é encarnar/ viver uma espiritualidade, um modo próprio de ver, de relacionar-se, de agir, ao jeito de Santa Paula, que tem como fonte o Evangelho e nos identifica e unifica… 

Esta é a rede profunda que nos sustenta e acolhe, mas que se constrói connosco no dia a dia, em passos concretos, que nos fazem a todos e a todas ser, em todos os Centros e a partir de todos os Centros, os fios que fazem o entrelaçado da rede, a relação que nos faz “um só coração e uma só alma em Jesus”, como quis/ quer Santa Paula para a nossa maneira de viver.

Os textos que vamos encontrar nesta NewsletterOs fios e a rede: entrelaçar / Desconfinar em tempo de confinamento / #Independência e #Interdependência: os avanços partilhados / A Participação das Crianças e Jovens e a Aprendizagem em Rede / Perfil do Educador dos Centros Educativos das Irmãs Doroteias – dão conta, exatamente, de passos concretos desta caminhada, evidenciando palavras e expressões que se tornam pérolas desta riqueza partilhada/ multiplicada, porque são os “nós” que a constroem e nos constroem como um “nós”:

Entrelaçar, um todo, partilha, laços, atar, articulação, participação, cooperação, aprendizagem conjunta, planear e ajustar em conjunto, ouvir a Rede, processo em conjunto, inter-Centros, trabalho colaborativo – cooperativo, investigação colaborativa, interdependência profissional, diálogo profissional, Família, Horizonte comum, Projeto comum, Áreas de inovação comuns, Referenciais comuns…

Santa Paula diz-nos, hoje, como dizia às suas Irmãs:

“Procurem animar-se mutuamente, e o que uma sabe ensine-o à outra…”. (C 169,3)

“Alegra-me muito que escreva para as outras casas; mantenhamo-nos unidas e ajudemo-nos mutuamente, mesmo à custa de sacrifícios”. (C 539,16)

#Independência e #Interdependência: os avanços partilhados

#Independência e #Interdependência: os avanços partilhados

#Independência e #Interdependência: os avanços partilhados

O exercício de refletir sobre as diferentes etapas da intervenção educativa de natureza curricular, desde a conceção do currículo até à avaliação, passando pelo seu desenvolvimento, faz realçar a importância decisiva do papel do professor enquanto agente de inovações e mudanças que contribuem para um processo de aprendizagem significativo. Torna-se, portanto, evidente que a gestão curricular pressupõe uma atividade dinâmica e contínua, implicando o sistemático desenvolvimento pessoal e profissional do professor. Ao mesmo tempo, a gestão curricular significa o envolvimento do professor em processos de investigação colaborativa com os colegas, tendo subjacente a cooperação facilitadora dos órgãos de gestão pedagógica. 

Foi neste âmbito que no ano letivo de 2020/2021 foi desenvolvida uma nova iniciativa no âmbito do PB21, em particular, na oficina de inovação pedagógica de Gestão do Currículo. Adotando uma lógica de investigação-ação, cada centro educativo é responsável pela investigação de uma metodologia ativa e/ou obra de referência desta oficina, competindo a cada professor(a), apropriar-se, de modo independente, do essencial no que respeita à sua relação com a gestão do currículo e fomentar a partilha. Trata-se de uma dinâmica com referenciais teóricos, mas onde o contexto (de cada centro, de cada docente, de cada ano de escolaridade/ciclo educativo) é fulcral para um entendimento mais ajustado e potenciado dos fundamentos da gestão do currículo. Com efeito, este trabalho de investigação colaborativa tem ainda promovido, no terreno, a participação de alguns docentes em experiências de gestão de currículo que, acreditamos, conduzirão, numa fase seguinte, a uma reflexão fértil, precursora de inovações e mudanças curriculares.

É de salientar que estes momentos têm permitido consubstanciar a interdependência profissional numa lógica de rede e em rede, trabalho que nos leva facilmente a concluir que tal relação é a mais favorável para a concretização dos valores subjacentes do PB21.

Autoria: Daniela Gonçalves; Helena Marques
Oficina de Inovação Pedagógica: Gestão do Currículo
Contactos: dag@esepf.pt; helena.marques@csdoroteia.info

Perfil do Educador dos Centros Educativos das Irmãs Doroteias

Perfil do Educador dos Centros Educativos das Irmãs Doroteias

Perfil do Educador dos Centros Educativos das Irmãs Doroteias

O processo Bússola 21, ao desencadear o dinamismo de renovar por dentro o estilo de educar dos nossos Centros Educativos, pede muito mais do que inovação pedagógica.

Pede um rumo: que tipo de Escola, para que tipo de Alunos, com que que tipo de Educadores, através de que tipo de práticas pedagógicas…

A definição de um perfil de Educador insere-se neste rumo. 

Educar com as Irmãs Doroteias é, antes de tudo, encarnar uma espiritualidade. Uma espiritualidade que se torna proposta educativa. E que implica:

Um modo de ser pessoa: Pessoa INTEIRA, marcada pela SIMPLICIDADE e pelo modo de ver de Deus; Pessoa COMUNITÁRIA, marcada pelo ESPÍRITO DE FAMÍLIA e pelo modo de relacionar-se de Jesus; Pessoa DOM, marcada pelo ESPÍRITO DE SERVIÇO e pelo modo de agir que é serviço à construção do Reino de Deus. 

Este modo de ser pessoa configura um modo concreto de educar, de ser profissional de educação e ensino. A explicitação deste modo de ser profissional educador compreende três dimensões interligadas: as características pessoais fundamentais, as competências profissionais fundamentais e as competências profissionais específicas.

Características pessoais fundamentais: vive os valores do Evangelho: conhece-se a si mesma; tem vocação de serviço e vocação pedagógica; tem capacidade de discernimento e de coerência.

Competências profissionais fundamentais: desenvolve atenção e cuidado; trabalha em equipa; tem capacidade de liderança e de comunicação; sabe planificar e organizar; é capaz de autoavaliação e melhoria contínua.

Competências profissionais específicas – docentes: competência científica e pedagógica; corresponsável pela promoção do projeto vital de cada aluno e pelo seu desenvolvimento integral; é capaz de gerir o currículo e de utilizar as tecnologias educativas; revela capacidade de adaptação e de flexibilidade.

Competências profissionais específicas – não docentes: capacidade de conhecer e acompanhar os alunos, em tempos não letivos; capacidade de acolher cordialmente todos os contactos da instituição; de cumprir integralmente todas as normas de higiene e segurança.

Ter um Perfil de Educador coerente com a identidade dos Centros Educativos é o que permite fazer uma seleção criteriosa de candidatos, estabelecer um itinerário formativo coerente e definir um processo de avaliação e melhoria.

Demos aqui uma brevíssima síntese do texto. Depois de um tempo longo de consulta e reflexão nos Centros, a elaboração do Perfil do Educador está em fase conclusiva e o texto vai ‘regressar’ aos Centros para ser assimilado e se tornar o modo de ser Educador/a nos Centros Educativos das Irmãs Doroteias.

Autoria: Irmã Lúcia Soares
Contacto: soares.lucia@esepf.pt

A Participação das Crianças e Jovens e a Aprendizagem em Rede

A Participação das Crianças e Jovens e a Aprendizagem em Rede

A Participação das Crianças e Jovens e a Aprendizagem em Rede 

Planificação com as Crianças, Instituto São José, Vila do Conde

Neste ano desafiante, um dos grandes objetivos da OIP da Participação das Crianças foi contribuir para o fortalecimento da aprendizagem em rede.

Assim, e considerando a necessidade de promoção de um trabalho cooperativo, que se percebe não ser fácil nem espontâneo, defendemos que, para se conseguir avançar neste percurso de transformação dos processos de ensino aprendizagem que se pretendem ricos, com qualidade e significativos, há aspetos que devem ser tidos em atenção. Desenvolver a capacidade de colaboração implica, desde logo, uma capacidade para fazer um diálogo profissional e uma predisposição pessoal para sair da sua zona de conforto e articular saberes e estratégias num projeto comum. Temos consciência de que se trata de um desafio grande, mas também de grande importância.

Neste sentido, promovemos, desde o início do ano, para além do contacto mensal com cada centro, encontros inter-Centros. Através do agrupamento dos centros em dois grandes grupos (de acordo com as valências que possuem) foram criados espaços para os educadores/professores reunirem uma vez por mês, trocarem experiências, discutirem ideias, resolverem dificuldades, etc.

Foi possível, através desta articulação, identificar temáticas comuns no trabalho desenvolvido pelos diferentes Centros Educativos. Assim, os projetos podem enquadrar-se dentro de alguns grandes temas:  a reflexão acerca das questões da documentação pedagógica, construída com a Participação das Crianças (“A tua voz” ISJ, Vila do Conde; e “Documentação Pedagógica”, OSPVI, Lisboa); as experiências de realização de Assembleias – de turma/grupo e de escola – (ISJ, Vila do Conde; FIC, Covilhã; OSPVI, Lisboa; EP, Lisboa; CIC, Viseu; e CSD, Calvanas, Lisboa);  a exploração e alteração de espaços exteriores (“O meu mundo é brincar”, ISJ, Vila do Conde; “Vamos explorar o jardim”, FIC, Covilhã; “Restruturação dos jardins”, OSPVI, Lisboa; “Pintar a manta”, CS, Sardão; e “Recreios”, CSD, Calvanas, Lisboa); a comunicação e notícias dos Centros Educativos (“Jornal de parede externo”, FIC, Covilhã; e “Newsletter”, CS, Sardão); a mediação entre pares(“Pontos de escuta”, CNSP, Porto; e “Gestão de conflitos”; CSD, Calvanas, Lisboa); as experiências de voluntariado(“Sementes da Paz”, CNSP, Porto); e o apoio tutorial entre pares (“Mentoria”, CSD, Calvanas, Lisboa).

O trabalho desenvolvido mostra-nos como a participação pode ser um elemento central da ação pedagógica que desejamos construir em conjunto. Vislumbramos um caminho que se sabe complexo e desafiante, mas que nos permite acreditar num alargamento da participação das crianças e dos jovens, como protagonistas transformadores nos diversos domínios e espaços da vida dos nossos Centros Educativos.

Autoria: Irene Cortesão; Pedro Jesus
Oficina de Inovação Pedagógica: Participação das Crianças
Contacto: icc@esepf.pt ; pedro.jesus@csdoroteia.info

Desconfinar em tempo de confinamento

Desconfinar em tempo de confinamento

Desconfinar em tempo de confinamento

Entrar num processo de Inovação, dentro da Rede Educativa das Irmãs Doroteias, teve sempre como horizonte uma Educação Evangelizadora que se quer sempre integral. Assim, definiu-se a Educação da Interioridade como um dos principais eixos a trabalhar, assumindo-a como um verdadeiro paradigma educativo.

Desenvolveu-se, deste modo, um caminho que implicou um processo de busca, estudo, reflexão, partilha e colaboração entre diferentes educadores e professores dos nossos Centros Educativos, no âmbito desta Oficina. Deste modo, foi possível conhecer teoricamente diferentes modelos de Interioridade em diferentes Escolas, frequentar ações de formação na área, aplicar sessões, abrir espaços novos de interioridade…passos fundamentais para o horizonte que se traçou.

Neste processo, muito do que íamos vendo e conhecendo levou-nos a desejar ainda mais, numa permanente busca do tal “magis” inaciano. Surge assim o sonho de um documento que fosse como que orientador da nossa prática educativa, com a especificidade da nossa espiritualidade.

Para operacionalizar esta ideia decidimos criar, no início deste ano letivo, duas equipas com 17 educadores e professores, para a construção de dois referenciais: 

  • um referencial para a Educação da Interioridade, conceptual e programático, tendo em conta os diferentes grupos etários dos nossos alunos.
  • um referencial da Educação Integral, com a definição e clarificação das especificidades e complementaridades de diferentes áreas que convergem com a Educação da interioridade (Pastoral, EMRC, Catequese, Formação Humana, Cidadania, projetos de acompanhamento dos alunos…)

Estas duas equipas organizaram-se com tempos de trabalho autónomo, mas sempre em articulação com todos os professores e educadores que pertencem à Oficina de Educação para a Interioridade, numa lógica que “sai” para fora dos Centros Educativos, com dinâmicas de encontros inter-Centros. Envolvemos neste processo um total de 51 pessoas, de diferentes áreas e saberes, que partem de um modo de educar já presente nos nossos Centros Educativos, mas que se quer sempre melhor. 

Numa lógica conjunta, organizamo-nos, planeamos, reunimos e lançamos novos desafios, com datas concretas, documentos orientadores, e com muitas horas em plataformas de videoconferência que passaram a ser as nossas salas de trabalho! Num tempo em que nos pedem para “ficar em casa”, sentimos no ar o apelo ao “encontro”, a “desconfinar”, e é neste paradoxo que nos movemos e estamos a avançar. 

O trabalho colaborativo é sempre exigente, implica reunir opiniões diferentes, levantar dúvidas, fazer e refazer, refletir, voltar atrás e avançar, mas sentimos em todos estes profissionais um desejo imenso de dar tudo para que em junho os referenciais estejam prontos. Já a nossa Fundadora, Santa Paula Frassinetti, dizia que “as árvores que crescem no cimo dos montes, batidas sempre pelos ventos e tempestades, são mais fortes do que as que crescem nos pântanos tranquilos”.

Ao longo destes meses, todos temos aprendido muito. Desejamos alcançar os nossos objetivos, elaborando os documentos que nos são pedidos; no entanto, mais do que os resultados a atingir, o importante é todo o processo realizado em conjunto. Sabemos que este trabalho colaborativo é um dos traços do projeto Bússola 21, ajudando a “criar laços”, a construir pontes e partilhar saberes, a crescer no trabalho em rede, a aprender uns com outros e, sobretudo, a fortalecer esta pertença às Instituições Educativas das Irmãs Doroteias, sentindo-nos uma grande Família.

Autoria: Anabela Pereira, ssd; Susana Santos, ssd
Oficina de Inovação Pedagógica: Educação da Interioridade
Contactos: anabelaper@gmail.com ; santosreisusana@gmail.com

Os fios e a rede: entrelaçar

Os fios e a rede: entrelaçar

Os fios e a rede: entrelaçar

Fui espreitar… “Rede”- Malha feita de fios entrelaçados, com espaços regulares (Dicionário Priberam da Língua Portuguesa).

Perfeito. Haverá melhor e mais simples forma para explicar o que é esta vontade enorme, vital, potenciadora, de constituirmos uma Rede de Centros Educativos?

Uma rede feita de fios diversos que mantêm a sua identidade mas que se entrelaçam para, em conjunto e sob uma nova forma, constituir algo maior, diverso na sua capacidade, nas suas funções, na sua abrangência, no seu resultado.

Uma rede leva cada fio mais longe, dá-lhe outro sentido. 

Ela é um todo muito maior do que as partes.

Desde o início foi claro que o Bússola 21 era um projeto de uma Rede, de uma rede educativa. E que só faria sentido com a participação de todos os Centros Educativos das Irmãs Doroteias, num sistema de cooperação e de aprendizagem conjunta. 

Foi nessa perspetiva que se começou por OUVIR a rede. Que se PLANEARAM áreas de inovação comuns. Que se IMPLEMENTARAM Oficinas de Inovação Pedagógica inter-Centros. Que se criaram, para a rede, referenciais como o Perfil dos Alunos, Gestão de Currículo, Guia da Participação e serão concluídos o da Educação da Interioridade e da Educação Integral, bem como o Perfil do Educador (Docente e Não Docente). 

A construção da Rede também tem sido feita de (aparentemente) “pequenas” coisas: aspetos comuns em Regulamentos Internos; políticas de tratamento de dados pessoais; plataformas de gestão escolar; partilha de planos estratégicos; construção de informações para pais, planos diversos, etc., etc.

Recentemente, foi possível refletir… discordar ou concordar, sobretudo planear e ajustar em conjunto uma forma de agir perante uma situação de emergência/inesperada (a impossibilidade de realização de educação à distância durante as 2 semanas de interrupção letiva). A rede funcionou de forma protetora e prospetiva, não apenas para narrativas pós-ocorrência.

É fácil… e está sempre a acontecer? Não.

Mas acontece cada vez mais e de forma natural. É verdade que exige intencionalidade… uma espécie de disciplina constante… uma pergunta prévia ao ímpeto da ação local: como podemos trazer a rede para isto, para “aqui”?

É este entrelaçar, criar laços, atar e apertar que nos leva longe.

Autoria: Maria Sousa Soares
Centro Educativo/Instituição: Colégio Nª Sª da Paz
Contacto: mariasousasoares@colegiodapaz.org