Se eu inventasse a minha escola…

Se eu inventasse a minha escola…

Autoria: MC, Aluno do 4º ano
Centro Educativo/Instituição: Externato do Parque
Contacto: dulcemiranda@externatodoparque.pt

Se eu inventasse a minha escola…

Se eu inventasse a minha escola, eu queria que várias coisas fossem diferentes, como as salas de aula, o recreio, o refeitório e muito mais.

As salas de aula teriam os alunos agrupados em pares, para que quando alguém tivesse dúvidas, o outro ajudasse (mas tinham de falar baixo). O/A professor/a teria robôs ajudantes para controlar o barulho, a brincadeira e para corrigir os trabalhos de casa. O quadro interativo e o quadro de giz seriam muito grandes, para o/a professor/a ter espaço para escrever. Os alunos iriam aprender com manuais virtuais e teriam de entregar o trabalho carregando num botão virtual. Quando tivessem de fazer um texto pequeno, escreviam-no no word, mas os grandes seria nas folhas para também aprenderem a escrever.

O recreio seria muito grande, com baloiços, um escorrega grande e dois campos para jogar futebol e basquetebol.

Quando houvesse qualquer guerra, a escola iria ter campanhas em que os alunos poderiam ajudar a recolher enlatados e comidas de longo prazo, para a escola enviar para esse país.

E, por fim, a escola chamar-se-ia Colégio da Floresta. Espero que no futuro existam muitas escolas com esta.

escola de sonho parque

Com estas melhorias, a nossa escola ficaria perfeita.

Artigos da newsletter de abril 2022

Três nomes, três escolas

Autoria: Camila (6 anos), João (5 anos), Bruno (6 anos) e KathyCentro Educativo/Instituição: Obra Social Paulo VIContacto: katherine.silva@obrasocialpaulovi.pt Três nomes, três escolas João, o futurista O nome da minha escola era Escola João, como eu. Era…

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Se eu inventasse a minha escola

Autoria: DC, Aluno do 12º anoCentro Educativo/Instituição: Colégio Nossa Senhora da PazContacto: anamonteirogomes@colegiodapaz.org Se eu inventasse a minha escola Como qualquer criança/adolescente já inúmeras vezes questionei o funcionamento das escolas especialmente após ter passado por 4…

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Abril 2022

Newsletter Bússola 21 #5 – A minha Escola de sonho EDITORIAL Irene Cortesão Irene Cortesão Se eu inventasse uma escola É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem…

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Na nossa escola, sala, Queremos…

Autoria: Grupo de crianças de 2 anosCentro Educativo/Instituição: Instituto São José, Vila do CondeContacto: ed.adriana@institutosjose.pt Na nossa escola, sala, Queremos… Ao grupo dos 2 anos foram apresentadas algumas questões, adaptadas à faixa etária, como forma de…

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Uma Escola de sonho

Autoria: Grupo de crianças de 5 e 6 anosCentro Educativo/Instituição: Fundação Imaculada Conceição, CovilhãContacto: fatima.tarouca@doroteiascovilha.net Uma Escola de sonho A Escola que eu ia inventar era uma escola muito grande, onde ia haver muita brincadeira! Lá…

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A minha escola de Sonho…

Autoria: Diana Raquel Saraiva Pinto, Mestranda em Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino BásicoCentro Educativo/Instituição: Escola Superior de Educação de Paula FrassinettiContacto: 2017051@esepf.pt A minha escola de Sonho… Se eu inventasse a minha escola, esta…

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A escola perfeita

Autoria: JF, Aluno do 7º anoCentro Educativo/Instituição: Colégio de Santa Doroteia, Calvanas, LisboaContacto: dina.ressurreicao@csdoroteia.info A escola perfeita A minha escola perfeita chamar-se-ia “A Escola de Sonhos”. Eu gostaria que as turmas fossem mais pequenas, para haver…

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Se eu inventasse a minha escola

Autoria: SN, Aluna do 4º anoCentro Educativo/Instituição: Colégio do SardãoContacto: paulo@colegiodosardao.org Se eu inventasse a minha escola Se eu inventasse a minha escola, a sala de aula seria muito moderna, a cantina e a escola seriam…

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A minha escola de sonho

Autoria: SN, Aluna do 6º anoCentro Educativo/Instituição: Colégio da Imaculada Conceição, ViseuContacto: tomoparte@cicviseu.net A minha escola de sonho Na minha escola de sonho, as crianças poderiam usar a roupa que bem entendessem. Poderia haver uniforme de…

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A escola perfeita

A escola perfeita

Autoria: JF, Aluno do 7º ano
Centro Educativo/Instituição: Colégio de Santa Doroteia, Calvanas, Lisboa
Contacto: dina.ressurreicao@csdoroteia.info

A escola perfeita

A minha escola perfeita chamar-se-ia “A Escola de Sonhos”. Eu gostaria que as turmas fossem mais pequenas, para haver uma melhor relação entre todos. Nas aulas, eu pensei em fazer atividades mais práticas e divertidas. Também preferia que os professores fossem mais abertos connosco.

Nós, alunos, podíamos fazer mais voluntariado e outros projetos solidários. Eu gostaria que a escola convidasse os pais, por exemplo, para celebrar o Dia do Pai ou o Dia da Mãe, e que solicitasse a presença de celebridades e outras pessoas para darem a sua opinião em debates sobre problemas atuais, tais como: alterações climáticas, guerras, exploração excessiva de lítio.

Podiam-se dinamizar competições entre escolas, em que uma equipa da nossa escola enfrentava uma equipa de outra escola.

Com estas melhorias, a nossa escola ficaria perfeita.

A Escola convida os pais
A Escola convida os pais

Discussão de problemas atuais
Discussão de problemas atuais
Se eu inventasse a minha escola

Se eu inventasse a minha escola

Autoria: SN, Aluna do 4º ano
Centro Educativo/Instituição: Colégio do Sardão
Contacto: paulo@colegiodosardao.org

Se eu inventasse a minha escola

Se eu inventasse a minha escola, a sala de aula seria muito moderna, a cantina e a escola seriam enormes. 

Nesta escola, os alunos poderiam usar qualquer roupa e trazer qualquer caderno. 

Os professores seriam como os do nosso colégio, porque quando nós gostamos de algo, não precisamos mudar. 

A escola seria muito organizada e os alunos teriam mesas espaçosas o suficiente para manuais, cadernos etc.

 Os alunos poderiam trazer telemóvel, escolher a sua refeição do menu, e teriam mais atividades, como natação, basquetebol, aulas de informática etc. 

As crianças também poderiam ajudar, participando em atividades e limpando a sala quando terminadas as aulas.

A escola poderia ajudar a melhorar o acolhimento aos órfãos, pobres e feridos. 

A comunidade faria grandes homenagens que serviriam como aumento de reputação à escola, colaborando uma com a outra.

O nome seria: Escola da Grande Sabedoria.

Resumindo: Uma escola muito séria, mas realmente divertida, em que os alunos têm liberdade de escolha com regras, podendo escolher a sua comida na grande cantina, tendo em conta os grandes corredores e salas. 

Há muitas atividades físicas e educativas, tal como também há várias homenagens que mostraremos aos alunos para ajudá-los a entender melhor sobre solidariedade. 

Nesta escola, todos os alunos participam em atividades como organizar, limpar, colaborar com os professores e encarregados de educação e diretores.

A escola é cuidada por todos os alunos, como os jardins, horta e mata.

Na nossa escola de sonho
Na nossa escola de sonho
A minha escola de sonho

A minha escola de sonho

Autoria: SN, Aluna do 6º ano
Centro Educativo/Instituição: Colégio da Imaculada Conceição, Viseu
Contacto: tomoparte@cicviseu.net

A minha escola de sonho

Na minha escola de sonho, as crianças poderiam usar a roupa que bem entendessem. Poderia haver uniforme de cerimónia. No Carnaval ou no Halloween, os adolescentes do 2º e do 3º ciclo poderiam ir mascarados, porque seria mais divertido! 

Existiriam salas diferentes para cada matéria, por áreas. Haveria uma sala de música e outra de EV e ET e tudo estaria muito bem organizado com o material necessário. 

O telemóvel seria permitido nas aulas com a autorização dos professores e nos intervalos, mas com proibição de tirar fotografias e gravar vídeos.

O 1º ciclo seria num só edifício, enquanto que o 2º e o 3º ciclos seriam noutro. Haveria cacifos na entrada para cada um dos alunos do 2º e 3º ciclos.

 Não haveria intervalos de 5 minutos. Os intervalos teriam de ter, pelo menos, 10 minutos.

Quando surgissem situações de bullying ou preconceito, os alunos teriam de pagar uma multa e o valor da mesma reverteria para a vítima. As pessoas seriam mais humildes e bondosas entre si. 

Os professores que lá trabalhassem seriam mais brincalhões e menos sobrecarregados. Mas os alunos teriam que ajudar e estar mais atentos, menos distraídos e com mais respeito para com os professores.

A escola promoveria atividades do interesse dos alunos como o concurso do filme. Esse concurso consistiria no visionamento de um filme eleito por votação pelos alunos. Os alunos poderiam responder a um questionário sobre o filme e o melhor questionário ganharia um cd com o filme. A escola organizaria mais projetos sociais e de voluntariado para ajudar pessoas carenciadas.

escola de sonho

Por último, a minha escola chamar-se-ia Magic Drawning Doroteias.

Artigos da newsletter de abril 2022

Três nomes, três escolas

Autoria: Camila (6 anos), João (5 anos), Bruno (6 anos) e KathyCentro Educativo/Instituição: Obra Social Paulo VIContacto: katherine.silva@obrasocialpaulovi.pt Três nomes, três escolas João, o futurista O nome da minha escola era Escola João, como eu. Era…

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Se eu inventasse a minha escola

Autoria: DC, Aluno do 12º anoCentro Educativo/Instituição: Colégio Nossa Senhora da PazContacto: anamonteirogomes@colegiodapaz.org Se eu inventasse a minha escola Como qualquer criança/adolescente já inúmeras vezes questionei o funcionamento das escolas especialmente após ter passado por 4…

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Abril 2022

Newsletter Bússola 21 #5 – A minha Escola de sonho EDITORIAL Irene Cortesão Irene Cortesão Se eu inventasse uma escola É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem…

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Na nossa escola, sala, Queremos…

Autoria: Grupo de crianças de 2 anosCentro Educativo/Instituição: Instituto São José, Vila do CondeContacto: ed.adriana@institutosjose.pt Na nossa escola, sala, Queremos… Ao grupo dos 2 anos foram apresentadas algumas questões, adaptadas à faixa etária, como forma de…

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Uma Escola de sonho

Autoria: Grupo de crianças de 5 e 6 anosCentro Educativo/Instituição: Fundação Imaculada Conceição, CovilhãContacto: fatima.tarouca@doroteiascovilha.net Uma Escola de sonho A Escola que eu ia inventar era uma escola muito grande, onde ia haver muita brincadeira! Lá…

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A minha escola de Sonho…

Autoria: Diana Raquel Saraiva Pinto, Mestranda em Educação Pré-Escolar e 1º Ciclo do Ensino BásicoCentro Educativo/Instituição: Escola Superior de Educação de Paula FrassinettiContacto: 2017051@esepf.pt A minha escola de Sonho… Se eu inventasse a minha escola, esta…

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Se eu inventasse a minha escola…

Autoria: MC, Aluno do 4º anoCentro Educativo/Instituição: Externato do ParqueContacto: dulcemiranda@externatodoparque.pt Se eu inventasse a minha escola… Se eu inventasse a minha escola, eu queria que várias coisas fossem diferentes, como as salas de aula, o…

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A escola perfeita

Autoria: JF, Aluno do 7º anoCentro Educativo/Instituição: Colégio de Santa Doroteia, Calvanas, LisboaContacto: dina.ressurreicao@csdoroteia.info A escola perfeita A minha escola perfeita chamar-se-ia “A Escola de Sonhos”. Eu gostaria que as turmas fossem mais pequenas, para haver…

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Se eu inventasse a minha escola

Autoria: SN, Aluna do 4º anoCentro Educativo/Instituição: Colégio do SardãoContacto: paulo@colegiodosardao.org Se eu inventasse a minha escola Se eu inventasse a minha escola, a sala de aula seria muito moderna, a cantina e a escola seriam…

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Testemunhos de um Caminho

Testemunhos de um Caminho

Estamos já no quinto ano do Bússola 21 e, ao nível da Educação da Interioridade, fomos crescendo na certeza de que queremos desenvolver uma proposta educativa que, de forma sequencial, leva o aluno a construir um EU integrado, através de experiências que geram reflexão e possibilitam oportunidades para encontrar o “seu lugar no mundo” desde chaves de realização pessoal e de serviço aos outros. O objetivo é criar um caminho pessoal e de grupo que ajuda cada um a viver com sentido as suas circunstâncias e vivências pessoais, capacitando para “dar voz” ao que se vive, se sente e pensa. Tudo isto em etapas vitais em que vemos PESSOAS em construção, com identidades únicas para TRANSFORMAR O MUNDO com responsabilidade e criatividade.

Neste sentido, e com a coloboração de um conjunto de educadores e professores, fomos construindo o nosso referencial para a Educação da Interioridade. É este referencial que “abre” o espaço do repositório dedicado a este âmbito da inovação pedagógica. 

No repositório estão, ainda, cinco sessões que foram elaboradas em 2018/2019, com o objetivo de ser uma proposta comum a todos os centros educativos. 

Queremos que, no futuro, estejam no repositório outras propostas de Educação da Interioridade que reflitam com cientificidade o Referencial já construído, possibilitando uma visão global e articulada entre os diferentes níveis de ensino. Contamos com a reflexão e o contributo de todos!

Autoria: Ir. Anabela Pereira e Ir. Susana Santos
Oficina de Inovação Pedagógica: Educação da Interioridade
Contacto: anabelaper@gmail.com e santosreisusana@gmail.com

Comunidade(s) de aprendizagem

Comunidade(s) de aprendizagem

No espaço destinado à Oficina, os recursos disponibilizados no Repositório Institucional da ESEPF organizam-se em três coleções, a dos Referenciais, que conta com o Guia da Participação das Crianças e Jovens – e se espera venha a contar, a curto prazo, com um novo documento, ainda em fase de construção coletiva com contributos de todos os Centros Educativos, a que chamamos “Degraus de Participação” –, a das atividades/projetos desenvolvidos na Creche, Jardim de Infância e 1º Ciclo, e, por fim, a das atividades/projetos desenvolvidos no 2º Ciclo, 3º Ciclo e Secundário.

Foram desenvolvidas diversas dinâmicas promotoras da participação das crianças e dos jovens nos Centros Educativos das Irmãs Doroteias, que já estão disponíveis no Repositório, e várias outras encontram-se em processo de edição, com vista ao respetivo alojamento nas próximas semanas. A diversidade alarga-se aos Centros Educativos onde as experiências tiveram lugar e aos ciclos de desenvolvimento/aprendizagem onde as crianças e os jovens se inserem.

No longo processo de aprofundamento da participação das crianças e dos jovens nos quotidianos escolares, diversos especialistas assinalam a relevância de os centros educativos se irem tornando comunidades democráticas, comunidades de prática(s), comunidades de aprendizagem intergeracional. Nessa construção, o Repositório de Projetos é um aliado precioso. Se, por um lado, sistematiza e dissemina as experiências inovadoras pela rede, por outro, celebra a própria rede como comunidade de aprendizagem.

Com o mesmo propósito, a realização recente das I Jornadas de Inovação Pedagógica Bússola 21 assinalou expressivamente a pertinência da partilha e disseminação de conhecimento no seio de uma comunidade que inova e aprende. No âmbito da participação das crianças e jovens, os artigos apresentados pelas equipas docentes, produzidos a partir da avaliação de práticas promotoras de participação, permitem perceber a forma como os Educadores e Professores dos Centros olham a riqueza de algumas das experiências vividas e possibilitam, ainda, a compreensão de um processo de reflexão sobre a ação vivida, que se deseja seja cada vez mais alargado, no sentido de fundamentar e enriquecer a ação educativa no contexto deste domínio da inovação pedagógica.A par da própria participação das crianças e jovens nos Centros Educativos das Irmãs Doroteias, o Repositório, que a partir de agora lhe dá (mais) visibilidade, é também um campo fértil, com muitos frutos a dar. Continuemos a cuidar de ambos!

Autoria: Irene Cortesão e Pedro Jesus
Oficina de Inovação Pedagógica: Participação das Crianças e Jovens
Contacto: icc@esepf.pt e pedro.jesus@csdoroteia.info

Cenários de Aprendizagem e Projetos Interdisciplinares: terrenos férteis da (re)criação e autoria docente

Cenários de Aprendizagem e Projetos Interdisciplinares: terrenos férteis da (re)criação e autoria docente

Bons métodos e boas metodologias são sempre terrenos férteis de (re)criação, onde cada docente é convidado, individualmente e em equipa educativa, a concretizar a sua autoria, através das suas decisões curriculares e da definição de opções pedagógico-didáticas.  

E porque os bons métodos e as boas metodologias – ativas e significativas – são sempre simples, não simplistas, e sem método(s) e metodologias (ativas e significativas) tudo leva mais tempo e requer muita energia, situados na linha de Benjamim Franklin, “for every minute spent on organizing, an hour is earned”, temos procurado trilhar caminhos simples, mas produtivos e, sobretudo, significativos.

Com efeito, no âmbito da Oficina de Gestão do Currículo, temos investido em método(s) pedagógicos diferenciadores e personalizados alinhados com metodologias educativas mais abertas, flexíveis e enriquecidas. É o caso dos cenários de aprendizagem e dos projetos interdisciplinares que refletem, de forma evidente e apropriada, a intencionalidade dos docente, que se traduz na construção de percursos/itinerários de aprendizagem que conduzam ao desenvolvimento das competências do Perfil dos/as alunos/as da Irmãs Doroteias, ajustados a cada um dos alunos, a cada turma e ao contexto de cada centro educativo.  

Na medida em que nos leva a organizar, a sistematizar e, portanto, a otimizar ideias, atividades, projetos, este tipo de abordagem educativa implica necessariamente uma visão estruturada de tudo o que pretendemos, ajudando a clarificar e a respeitar prioridades. Ora, este processo de apropriação, de gestão e de construção permite definir os contornos da intencionalidade pedagógica e das consequentes decisões curriculares, constituindo-se, assim, como um terreno fértil para a (re)criação e autoria docente. Os recursos criados no âmbito desta Oficina e disponibilizados no Repositório Institucional da ESEPF são, simultaneamente, frutos do trabalho desse terreno fértil e sementes plenas de potencial gerador de novas e significativas colheitas.

Autoria: Daniela Gonçalves e Helena Marques
Oficina de Inovação Pedagógica: Gestão do Currículo
Contacto: dag@esepf.pt e helena.marques@csdoroteia.info

Matriz Comum: a incorporação do Perfil dos(as) Alunos(as) dos Centros Educativos das Irmãs Doroteias na Gestão do Currículo

Matriz Comum: a incorporação do Perfil dos(as) Alunos(as) dos Centros Educativos das Irmãs Doroteias na Gestão do Currículo

O Perfil dos(as) Alunos(as) apresenta-se como uma matriz comum para todos os centros educativos das Irmãs Doroteias, designadamente enquanto referencial curricular primeiro do planeamento, da realização e da avaliação do ensino e da aprendizagem.

Os seus descritores apontam traços essenciais do perfil que se pretende que cada aluno desenvolva até ao final do seu percurso escolar em cada um dos centros educativos das Irmãs Doroteias. Por sua vez, os descritores operativos ilustram as competências desenvolvidas, ao nível da ação, demonstrando as aprendizagens realizadas e os comportamentos assumidos pelos alunos enquanto PROTAGONISTAS DA PRÓPRIA VIDA E AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE.

A par de outras dinâmicas no âmbito da Oficina de Gestão do Currículo, iniciou-se, no ano letivo transato, um trabalho de revisão curricular e de Incorporação deste Perfil nas planificações disciplinares, de modo a que a promoção do crescimento harmonioso de cada aluno, nas várias dimensões da sua pessoa, possa ser garantida de forma integrada, pela organização do processo de desenvolvimento curricular levado a cabo pelos professores nas disciplinas que lecionam.

Com efeito, esta formação assume-se em formato e-learning, dada a participação intercentros, cujo grupo de trabalho se apropria desde logo do Perfil dos Alunos, analisando depois as Aprendizagens Essenciais da disciplina com o objetivo de proceder à articulação vertical do currículo, no sentido de assegurar a coerência e a progressão lógica das aprendizagens em cada ciclo de escolaridade. Às primeiras decisões curriculares, alia-se a reflexão sobre os pressupostos e implicações práticas da ação educativa que abre portas ao trabalho de planificação anual.  De facto, os professores desenham ações estratégicas intencionais, por sequência didática ou tema, de modo a contribuir para a relevância curricular e o desenvolvimento de competências do Perfil dos(as) Alunos(as), selecionadas segundo a especificidade disciplinar e a intencionalidade face ao contexto pedagógico. 

No ano letivo transato, o grupo de trabalho dizia respeito à disciplina de Português, sendo a vez, neste ano, das disciplinas de Matemática, no primeiro semestre, e da área de Ciências (Estudo do Meio, Ciências da Natureza, Ciências Naturais, Biologia e Geologia A) no semestre seguinte. No próximo ano letivo, este trabalho está previsto para os grupos de História e Inglês.

Não obstante a importância do produto deste trabalho, cujos objetivos passam pela (re)estruturação do currículo face à intencionalidade pedagógica, pelo desenho de estratégias de ensino e aprendizagem eficazes e adequadas a cada situação, pela definição de critérios de avaliação em função das competências promovidas, sublinhamos o valor primordial do processo, cujas finalidades passam necessariamente pela tomada de consciência do papel fundamental dos docentes enquanto gestores do currículo, pela apropriação de novas lógicas de trabalho, pela reflexão conjunta e pelo trabalho colaborativo entre professores, enfim, pelo assumir de uma nova profissionalidade docente.

Autoria: Daniela Gonçalves e Helena Marques
Oficina de Inovação Pedagógica: Gestão do Currículo
Contacto: dag@esepf.pt e helena.marques@csdoroteia.info

Projetos de inovação pedagógica integrados em Repositório

Projetos de inovação pedagógica integrados em Repositório

A criação e manutenção de um Repositório assenta num ecossistema digital de informação que serve de suporte à atividade da comunidade. 

Este assegura uma maior coerência no armazenamento possibilitando a integração com outros sistemas de informação.

O Repositório Institucional (RI) da ESEPF passou a agregar a comunidade Bússola21. Esta está organizada em 3 coleções com níveis que contém as oficinas de inovação pedagógica dos Centros Educativas da Rede Doroteia. 

O Repositório facilita o estabelecimento de procedimentos e práticas para apoio à criação e manutenção de documentos fidedignos, autênticos, acessíveis e preserváveis. 

A classificação do material alojado no Repositório advém da indexação e descrição que facilita um rápido processo de recuperação de informação, o que torna esta plataforma segura e eficaz. Identifica os trabalhos com um endereço eletrónico simples e persistente, permitindo que sejam facilmente encontrados pela Comunidade. 

O Repositório promove, apoia e facilita a sistematização e disseminação do conhecimento.  Armazena, disponibiliza e preserva a produção da nossa Comunidade, facilitando e promovendo o acesso a documentos essenciais à inovação pedagógica presente na Missão da Bussola 21.

Este arquivamento digital dá a garantia e sustenta um melhor desempenho no acesso aos documentos, sua durabilidade e confiabilidade. 

Autoria: Susana Anacleto
Centro Educativo/Instituição: Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti
Contacto: sanacleto@esepf.pt

Inovação como resiliência escolar

Inovação como resiliência escolar

Inovação como resiliência escolar

Estudos prospetivos a nível global identificam várias tendências emergentes na Educação pós-pandemia. Entre estas, adquire especial destaque a inovação que se gerou no seio do sistema educativo, antecipando mudanças futuras inevitáveis no ensino e na formação. 

Ora, as oficinas de inovação pedagógica dos Centros Educativas da Rede Doroteia, impulsionadas pelo projeto Bússola 21, têm estado muito ativas e vão antecipando essas tendências. Recordam-nos que, não obstante todos os condicionalismos a que estamos sujeitos, realidades há que não se conseguem confinar. A educação da interioridade é uma delas, como nos narram a variedade das experiências implementadas: desde a confeção de máscaras, à assunção do corpo ou à formação da integralidade da pessoa, tudo é passível de gerar ressonância interior e ajudar a construir significado e relação. 

Outra tónica de inovação pedagógica tem sido, claramente, a participação: a voz e a vez das crianças e dos jovens alunos dos nossos Centros imprimem marcas que já não se apagam, seja na criação de uma rádio, nas assembleias de turma ou na reestruturação dos jardins – tudo está impregnado de autoria para que os alunos sejam “protagonistas da própria vida…”, como propõe o perfil identitário do aluno das Irmãs Doroteias. E, para quem desejar confirmar que o processo de autoria pessoal nos nossos Centros é realizado em espírito de família, convidamos a conhecer o projeto Mentorias

Em tempos de Covid-19, a resiliência escolar tem vindo a desempenhar um papel decisivo para as crianças, famílias e comunidades. Segundo a UNESCO (2020. Education in a post COVID world: Nine ideas for public action), no contexto da pandemia, os sistemas educativos mais resilientes têm sido os que estiveram mais envolvidos com as famílias e as comunidades. Cabe aqui, pois, uma palavra de gratidão às famílias dos nossos alunos e aos nossos parceiros pela cumplicidade manifestada na superação de obstáculos frente às adversidades que todos temos vindo a enfrentar.

Autoria: José Luís Gonçalves
Centro Educativo/Instituição: Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti
Contactos: jlg@esepf.pt