PASSAR à conversão de coração: 6ª FEIRA SANTA

Como Paula acompanhar Jesus na cruz

«Estamos na Semana Santa, e por isso desejo e peço que, nestes dias, possa fazer boa companhia a Jesus, na sua Paixão, e a Nossa Senhora das Dores, para que no dia da Santa Páscoa possa ressuscitar com nova alegria e continuar a trabalhar, com novo alento, na vinha do Senhor.» Paula Frassinetti  (C 246,4).

6ª Feira Santa

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Jesus, levando a cruz às costas, saiu para o chamado Lugar da Caveira, que em hebraico se diz Gólgota, onde o crucificaram, e com Ele outros dois, um de cada lado, ficando Jesus no meio. Pilatos redigiu um letreiro e mandou pô-lo sobre a cruz. Dizia: «Jesus Nazareno, Rei dos Judeus.» Este letreiro foi lido por muitos judeus, porque o lugar onde Jesus tinha sido crucificado era perto da cidade e o letreiro estava escrito em hebraico, em latim e em grego. Então, os sumos sacerdotes dos judeus disseram a Pilatos: «Não escrevas ‘Rei dos Judeus’, mas sim: ‘Este homem afirmou: Eu sou Rei dos Judeus.’» Pilatos respondeu: «O que escrevi, escrevi.» Os soldados, depois de terem crucificado Jesus, pegaram na roupa dele e fizeram quatro partes, uma para cada soldado, excepto a túnica. A túnica, toda tecida de uma só peça de alto a baixo, não tinha costuras. Então, os soldados disseram uns aos outros: «Não a rasguemos; tiremo-la à sorte, para ver a quem tocará.» Assim se cumpriu a Escritura, que diz: Repartiram entre eles as minhas vestes e sobre a minha túnica lançaram sortes. E foi isto o que fizeram os soldados. Junto à cruz de Jesus estavam, de pé, sua mãe e a irmã da sua mãe, Maria, a mulher de Clopas, e Maria Madalena. Então, Jesus, ao ver ali ao pé a sua mãe e o discípulo que Ele amava, disse à mãe: «Mulher, eis o teu filho!» Depois, disse ao discípulo: «Eis a tua mãe!» E, desde aquela hora, o discípulo acolheu-a como sua. Depois disso, Jesus, sabendo que tudo se consumara, para se cumprir totalmente a Escritura, disse: «Tenho sede!» Havia ali uma vasilha cheia de vinagre. Então, ensopando no vinagre uma esponja fixada num ramo de hissopo, chegaram-lha à boca. Quando tomou o vinagre, Jesus disse: «Tudo está consumado.» E, inclinando a cabeça, entregou o espírito. (Jo 19, 17-30)

Para refletir:

A solidão

Hoje contemplamos Jesus na cruz:

«Junto à cruz de Jesus estavam de pé, sua mãe, e a irmã da sua mãe, Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena…» 

  • Junto à cruz de Jesus estavam algumas mulheres…, mas quase todos os discípulos estão longe… Jesus não tem perto de si aqueles que foram os seus companheiros dos últimos anos.

Muitos são os que hoje estão longe dos que amam e vivem com medo e ansiedade este tempo…  Muitos são os que morrem numa solidão terrível… sem o afeto e sem a consolação de uma presença espiritual.

  • Tenho-os presentes na minha oração?
  • Como é que na hora atual posso ser “presença” junto às cruzes de tantos que sofrem?

Desafio

  •  Hoje vou ser presença! Vou procurar ser “presença” junto de alguém que está só através de uma mensagem, carta, telefonema, oração, etc…